Ivo
Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog e diretor do Instituto Vladimir
Herzog autorizou o Instituto Ribeirão Em Cena a encenar “A Patética”, texto
escrito em 1976, por João Ribeiro Chaves
Netto, cunhado de Vladimir Herzog.
Ivo Herzog e o jornalista Audálio Dantas, autor do livro “As Duas Guerras de Vlado Herzog” e presidente do Sindicato dos Jornalistas na época do assassinato de Vladimir Herzog ministraram a palestra “Herzog: jornalismo e direitos humanos no Brasil”, na noite da última terça-feira (14), no Cineclube Cauim.
O Ribeirão Em Cena participou do evento exibindo um trecho de ‘Mulheres Vermelhas’, espetáculo que permaneceu em cartaz por 25 meses e que retrata a tortura sofrida por mulheres na ditadura Vargas e durante o golpe de 1964. O trecho encenado, escrito por Frei Betto, relata de forma hipotética o que teria sido o último diálogo entre Vladmir Herzog e o delegado Sergio Paranhos Fleury. Vladimir Herzog então diretor de jornalismo da TV Cultura, foi assassinado em 25 de outubro de 1975 nas dependências do DOI-CODI, em São Paulo, após ser torturado por Fleury.
Ivo Herzog e o jornalista Audálio Dantas, autor do livro “As Duas Guerras de Vlado Herzog” e presidente do Sindicato dos Jornalistas na época do assassinato de Vladimir Herzog ministraram a palestra “Herzog: jornalismo e direitos humanos no Brasil”, na noite da última terça-feira (14), no Cineclube Cauim.
O Ribeirão Em Cena participou do evento exibindo um trecho de ‘Mulheres Vermelhas’, espetáculo que permaneceu em cartaz por 25 meses e que retrata a tortura sofrida por mulheres na ditadura Vargas e durante o golpe de 1964. O trecho encenado, escrito por Frei Betto, relata de forma hipotética o que teria sido o último diálogo entre Vladmir Herzog e o delegado Sergio Paranhos Fleury. Vladimir Herzog então diretor de jornalismo da TV Cultura, foi assassinado em 25 de outubro de 1975 nas dependências do DOI-CODI, em São Paulo, após ser torturado por Fleury.
Ivo Herzog e Gilson Filho |
“A Patética”, ou “Patética” conta a história do assassinato de Vladmir Herzog e do “suicídio” forjado pelos militares. Dividida em dez cenas, a peça se passa em um picadeiro, onde um grupo circense está contando a história da família Horowitz, judeus iugoslavos que tentam uma vida nova no Brasil e acompanham o filho, Glauco Horowitz (Vladimir Herzog) ingressar no jornalismo e na militância política. O grupo circense também encena para o público a prisão a tortura, a morte e o suicídio forjado de Glauco. Enquanto a peça é encenada, a repressão tenta fechar o circo.
A peça foi classificada em primeiro lugar, no VIII Concurso Nacional de Dramaturgia, realizado pelo SNT (Serviço Nacional de Teatro), em 1977 e o texto foi confiscado pelos órgãos de segurança.
Texto: Daniela Teixeira -
Comunicação Instituto Ribeirão Em Cena
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