Através de exercícios de vivências dos elementos Fogo, Terra, Água, Ar, Luz e Sagrado, os integrantes do grupo mostraram aos espectadores os primeiros passos do processo de amadurecimento das tragédias de Sófocles: "Édipo Rei", "Édipo em Colono" e "Antígone".
Os atores do núcleo, após quase quatro anos de trabalhos corporais exaustivos, adicionaram textos a suas perfórmances, o que caracterizou o resultado como uma tragédia grega.
Após a apresentação do núcleo, a plateia foi convidada a conversar, dando suas impressões ao grupo, inclusive como forma de estudo do próprio NIT.
O professor e coordenador do grupo, José Maurício Cagno, foi quem disse que, de acordo com os textos escolhidos pelos atores e pelas atrizes, mais o estilo e os sentimentos que se passavam durante a prática dos exercícios, o caráter trágico foi se desenrolando e tomando a forma atual.
O NIT, tanto na mesma noite, quanto no dia seguinte, ministrava uma oficina de vivência dos elementos, oferecendo ao público a oportunidade de conhecer o método laboral artístico do grupo. As atividades aconteciam no próprio Sesc.
Da plateia, comentou-se sobre a maneira singular de se expressarem os sentimentos mais primitivos da humanidade, além da temática em relação à culpa, à busca implacável pelo conhecimento e pela verdade e seus desdobramentos, como contam as tragédias. Então, uma vez mais, o público pôde se sensibilizar com a universalidade dos temas já retratados durante a Antiguidade Clássica.
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