domingo, 29 de março de 2009

Um Dia QUASE Igual aos Outros

“Débora Duboc – atriz magistral com sólida carreira no teatro paulistano – é quem interpreta a publicitária. E ela se deleita em compor uma personagem que é um presente para uma atriz. A solidão do monólogo é quebrada com a parafernália eletrônica, na casa da personagem onde podemos ver ou ouvir Grace Gianoukas, Marco Luque, Marcelo Médici, Leonardo Medeiros, Viviane Pasmanter, Eliana Rocha, Elias Andreatto e Cláudia Melo. Todos com excelentes participações, assim como os atores Thiago Adorno e Fernando Fecchio que aparecem em cena no papel de dois hilariantes assaltantes. Há de se destacar, também, o papel de Toni Venturi, responsável pela parte audiovisual, algo que assume uma forma totalmente orgânica no espetáculo. E Neyde Veneziano orquestra com rigor esta sinfonia cênica. Todos os elementos cênicos de Um dia (quase) igual aos outros são minuciosamente dirigidos por Neyde. Tudo isso para que nós, espectadores, quando termina o espetáculo, exclamemos como a personagem de Grace Gianoukas: Uau!”
Luís Francisco Wasilewski – Aplauso Brasil

“Os segredos da comédia são os mais cobiçados, porque transcendem técnicas e truques e não são transmissíveis. O espetáculo “Um Dia QUASE Igual aos Outros” cumpre a nobre missão de divertir o espectador e o faz com esmero e correção (...)
A direção de Neyde Venziano, uma especialista no teatro de Fo e Rame, é minuciosa e contou com a participação de atores e atrizes de primeira linha, além de colaboração técnica primorosa para engendrar os suportes audiovisuais.(...)
Débora Duboc lança-se ao desafio da encenadora com destemor. Como desempenho, sua Júlia é um marco de amadurecimento na carreira, já que sustenta o tônus da comédia praticamente sozinha.”
Luiz Fernando Ramos – Ilustrada – Folha de SP

Retrato da mulher atual: bem-sucedida e faminta.
Bete Néspoli – Teatro Estréia – Caderno 2 – O Estado de SP

“A publicitária Júlia entrega a razão do suicídio: perdeu o eixo, não se adapta ao “bando de oportunistas, hipócritas, aproveitadores...camelôs que vendem dignidade, bundas e peitos de silicone”. (...)
Ao que Rame, 80, faz coro: “A vida é absurda. Guerras, violência, Bush, Berlusconi são todos improváveis vistos pelas lentes da razão. Dario e eu só aumentamos o grotesco e a loucura, pois assim é nosso teatro”
Lucas Neves – Estréia – Ilustrada – Folha de SP

“(...) Seus personagens podem ser indianos, marroquinos, brasileiros, norte-americanos, chineses e até italianos. Não importa, Dario é compreendido em qualquer parte do mundo. Como Shakespeare. Mas com uma diferença. Porque Dario faz teatro moderno e popular assumidamente, calcado na linguagem corpórea, conversando com seu público sem pudores, rompendo o ilusionismo. (...) Dario é o bufão transgressor, irônico, o maior palhaço do mundo.”
Neyde Veneziano para Gazeta Mercantil

A ótima direção de Neyde Veneziano obedece às rubricas dos autores, cujo interesse, percebe-se, é fazer um teatro em dia com as novas tecnologias, tratando um tema antiqüíssimo, embora atual, sobre as relações humanas.(...)
Para tanto contou com a colaboração do cineasta Toni Venturi e de Duda Arruk. Ambos apresentando um trabalho nota 10. O mesmo pode ser dito da iluminação de David de Brito e Vânia Nunes.
A personagem central é interpretada com o brilho de sempre por Débora Duboc. Presentes no palco estão Fernando Fecchio e Thiago Adorno que estão bem em seus papéis (...). Há quem se divirta, há quem se emocione e há quem passe por ambas as sensações.
Maria Lucia Candeias – Colunas & Notas e Aplauso Brasil

Por que ir: A peça, que faz sucesso entre os europeus há quase 20 anos, ganha primeira montagem no Brasil. A direção é de Neyde Veneziano, pesquisadora especialista na obra do dramturgo italiano.
Preste atenção: Em como a peça reúne o que há de melhor na obra do dramaturgo vencedor do Prêmio Nobel: seu humor cortante e a discussão sobre o homem contemporâneo.

Débora Duboc
11 3459-2818
www.olharimaginario.com.br

Repertório em cinema
http://br.youtube.com/watch?v=katMNgEPBOA

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