sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Fotos da Aula de Percepção na praça
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Bolsistas vão a Machupicchu
Muitas dúvidas e curiosidades com o Xamã
Música com o grupo Quechua
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
RIBEIRÃO EM CENA NO FESTIVAL DE CURITIBA
Na edição deste ano do Festival de Curitiba, o Fringe – termo que em inglês significa "franja" ou "margem" – vai reunir 270 espetáculos e conta com a participação de companhias de 20 estados brasileiros, mais Distrito Federal, além de uma dezena de peças vindas de outros países.
Assim como em Edimburgo, o Fringe não tem curadoria. Sua função é ser um espaço absolutamente democrático, de crescimento infinito da oferta de espetáculos, que reflita a riqueza e variedade das artes cênicas."Um Grito Parado no Ar" será exibido em quatro sessões nos dias 18,19,20,21 no Teatro Odelair Rodrigues, sala com 102 lugares no centro de Curitiba.
Na temporada de Riberão Preto, "Um Grito Parado No Ar", foi visto e aplaudido por mais de 3000 pessoas no Espaço Cultural SantelisaVale. A direção é de Gilson Filho e no elenco estão: Camila Deleigo, Matheus Guerardi, Nani Silva, Neusa Maria de Souza, Joubert de Oliveira e Ricardo Casella. Os figurinos são de Zezé Cherubini e cenários de Marilia Brigagão.
Um Grito Parado no Ar é um dos mais inquietantes textos de Gianfrancesco Guarnieri. A peça gira em torno de um grupo de teatro em seu processo de trabalho e as dificuldades que enfrentam dentro e fora dos palcos. Nesta situação o espectador assiste ao processo de criação do ator quando a mística do teatro é desnudada. A ação de Um Grito opera, simultaneamente, um efeito alegórico para atingir um fim realista, qual seja, mostrar o teatro como um local onde se trabalha e se fabrica uma aparência da realidade. Para aumentar a tensão, credores, a todo momento intervém retirando equipamentos e serviços prestados a companhia. Quando despojados de tudo, resta ao grupo de artistas somente um uníssono grito final, símbolo da luta mas também da sobrevivência frente à opressão reinante.
O Autor
Considerado um dos mais importantes autores da dramaturgia brasileira Gianfrancesco Sigfrido Benedetto Martinenghi de Guarnieri faleceu em 2005, aos 70 anos, em São Paulo. Sua carreira como ator, diretor e dramaturgo iniciou-se aos 18 anos, quando descobriu o teatro ao militar no Movimento Estudantil.Nessa época, seus companheiros de labuta eram o também dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho e Augusto Boal. Em 1958, aos 24 anos, Guarnieri mudou os rumos da dramaturgia brasileira com a obra "Eles Não Usam Black-Tie", que explorava as relações trabalhistas a partir de uma greve de operários. Mas, como ator, foram outras dezenas de criações inesquecíveis no teatro, cinema e televisão. Escreveu ainda mais de 20 peças, sem contar episódios para casos especiais ou seriados. Seu último papel como ator foi na novela Belíssima, como Pepe.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Oito a zero, Oitenta a zero...
E você? O que achou do espetáculo? Participe!
"Turma Guarnieri, cadê?"
Pessoal estava uniformizado
Bate-papo com o elenco do "Oito a zero"
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Nelson Rodrigues abre temporada do Ribeirão Em Cena
Na reabertura do Espaço Cultural SantelisaVale em 2009, a Cia. Ribeirão Em Cena apresenta nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro (sexta a domingo) a peça 'Valsa nº6', escrita por Nelson Rodrigues.
O monólogo conta a história de Sônia, uma garota solitária assassinada aos 15 anos de idade pelo homem casado de quem era amante. A ação se passa entre o golpe letal sofrido por ela e o exato instante de sua morte. Nesse espaço de tempo, a personagem, em estado misto de choque e delírio, passa a própria vida em revista.
A montagem, dirigida por Júlio César Avanci, será apresentada pela atriz Bianca Gonçalves, bolsistas da ONG Ribeirão Em Cena que se destacou durante o curso de iniciação ao teatro, e que viveu Mariana no espetáculo "Pedreira das Almas", de Jorge Andrade.
De acordo com Avanci, a dedicação da atriz e o fato dela ter praticamente a mesma idade da personagem, 17, contribuíram para a criação da personagem. "Trabalhei com a Bianca no Pedreira (das Almas) e sei o quanto ela é aplicada. Sempre é a primeira a chegar, estuda, ensaia sozinha e traz propostas. Se todas fossem assim...", declarou o diretor.
O "Valsa nº6" foi escrito na década de 50 e encenado em diversos países da Europa e nos Estados Unidos. A peça foi considerada pelos críticos uma das mais importantes dramaturgias brasileira e marcou a estreia da atriz Dulce Rodrigues – irmã caçula do dramaturgo.
Jornalista, dramaturgo e escritor brasileiro, Nelson Rodrigues é considerado um dos grandes nomes do teatro brasileiro. Escreveu textos importantes para o teatro brasileiro como "Senhora dos afogados", "Vestido de noiva", "Dorotéia", "Boca de Ouro" e "O beijo no asfalto". Suas obras serviram de bases para inúmeras telenovelas, filmes e minisséries. Ele nasceu no Recife, mas ainda criança foi morar no Rio de Janeiro com a família. Começou a trabalhar como jornalista na década de 20, no jornal do próprio pai – A Manhã.
O Projeto Ribeirão Em Cena conta com o apoio cultural da Cia. Energética SantelisaVale, Bebidas Ipiranga, Olidef CZ e Doces Santa Helena através do PAC – Plano de Ação Cultural da Secretaria Estadual da Cultura – e Secretarias da Cultura e Educação de Ribeirão Preto.
Serviço:
Valsa nº 6
Local: Espaço Cultural SantelisaVale
R: Lafaiete, 1084 - Centro
Dias: 13, 14 e 15 de fevereiro (sexta a domingo)
Horário: 21h (sexta e sábado); 20h (domingo)
Ingressos: R$10,00 (inteira); R$ 5,00 (meia);
Ar condicionado. 150 lugares
Direção: Júlio César Avanci
Atriz: Bianca Gonçalves